No mês de novembro , em que o Brasil celebra o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra , o Ministério da Igualdade Racial (MIR) lança , nes te sábado (1º) , o hotsite que amplia a visibilidade das atividades que valorizam o legado e as lutas da população negra por todo território nacional.
Parte da Campanha Brasil pela Igualdade Racial, o tema de 2025 é “Justiça Climática, Território e Dignidade” .
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, destaca a capacidade dinâmica , engajadora e colaborativa da plataforma como um recurso de reconhecimento da contribuição e fortalecimento da identidade negra. “Esse é um dispositivo inclusivo que une a diversidade das contribuições negras distribuídas pelo Brasil em um só lugar , tão fundamental quanto tantas outras tecnologias ancestrais trazidas pela diáspora africana e que enriquecem a cultura brasileira”, pontua.
A plataforma interativa contempla o Mapa da Igualdade Racial – iniciativa que faz parte da campanha Brasil pela Igualdade Racial, e impulsiona a participação de movimentos sociais, entidades da sociedade civil e órgãos de promoção da igualdade racial a inscrever em suas ações para compor esse espaço de mobilização da agenda racial .
O mapa permite visualizar eventos , atividades, palestras, exposições e outros atos com informações detalhadas sobre cada atividade cadastrada, como local, data, horário e organização responsável .
No hotsite, será possível encontrar a programação do mês de novembro pensada pelo MIR. Ela será atualizada ao longo do mês. A página contém, ainda, as principais notícias sobre a programação e ações do Novembro Negro com participação do MIR.
Campanha – O Novembro Negro 2025 celebra as raízes, as lutas e os avanços conquistados, reafirmando que o futuro do Brasil é um futuro com igualdade racial construído com memória, reparação, ancestralidade e compromisso coletivo. É tempo de reconhecer que a história do povo negro é a história que sustenta o país, e que o enfrentamento ao racismo é condição fundamental para a democracia, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. A ancestralidade é a ferramenta de construção de futuro, reconhecendo que não há presente sem memória e que as lutas do povo negro seguem sendo a base das transformações sociais em curso no Brasil.

